O capítulo 200 marca o fim de mais um arco intenso em Dandadan, e Yukinobu Tatsu entrega uma transição habilidosa entre o caos e a reorganização. Após confrontos caóticos envolvendo ameaças cósmicas, forças sobrenaturais e interferência interdimensional, vemos os personagens retomando contato com a realidade, mas não sem consequências.
Pouso de emergência e alívio coletivo
A abertura do capítulo é cinematográfica: um avião corta o céu noturno, prestes a aterrissar. Os passageiros estão em pânico, gritando, tentando entender o que acabou de acontecer. Algo os tragou para outra dimensão ou realidade alternativa, distorcendo completamente o tempo e o espaço.
Agora, após a travessia do “espaço vazio” e o retorno à Terra, o avião aterrissa com sucesso. A tensão se dissolve em alívio, lágrimas e exclamações de alegria. Frases como “Achei que ia morrer!!” e “Que foda, Daiki!” reforçam a intensidade do perigo enfrentado.
Explicações, conspirações e culpados
Nos diálogos posteriores, revelações importantes vêm à tona. Descobrimos que um tufão foi manipulado e transformado por seres misteriosos, com o objetivo de derrubar o avião. O plano falhou graças aos protagonistas, mas isso revela que há forças ativamente tentando capturar ou eliminar Ayase Momo, reconhecida como uma ameaça.
Entre os vilões, destacam-se duas figuras que falam com certo tom de superioridade, analisando a falha da missão. Eles afirmam que o confronto direto pode ser mais eficiente do que ataques à distância, o que indica que novas batalhas mais brutais estão por vir.
Desfechos e consequências imediatas
A parte mais emocional do capítulo é o momento em que a Shiratori é levada de ambulância, após tudo o que enfrentou. Ela revela que o professor Murakami a chantageava com fotos íntimas, o que conecta os eventos místicos com abusos reais do cotidiano. Ayase e os outros a apoiam, e o capítulo trata esse tema com seriedade e empatia.
Já Ayase se sente culpada: ela acredita que o caos causado foi por sua causa. Há uma sensação de peso e responsabilidade, mesmo em meio à calmaria que se instala.
Sociedades secretas e a terceirização do mal
O núcleo de investigação traz reflexões sobre como as organizações criminosas modernas funcionam. Um personagem explica que os “vilões” de hoje não são fáceis de rastrear. Usam máscaras, terceirizam tarefas e se camuflam no povo. É uma crítica ao funcionamento das sociedades secretas e ao modo como estruturas de poder se ocultam em plena vista.
Essa parte adiciona uma camada política e filosófica ao mangá, explorando o conceito de “terceirização do crime” e alertando que o verdadeiro inimigo é invisível e disperso.
A força dos laços entre os personagens
O capítulo termina com uma reafirmação do valor da amizade. O clube de pesquisa é citado como o pilar de confiança para o grupo. Mesmo diante de organizações perigosas e seres de outro mundo, o autor nos lembra que a união entre os personagens é a maior arma deles.
A cena final, com Okarun recebendo um item misterioso das mãos de um aliado que retorna, encerra o capítulo com um tom de mistério e preparação para o próximo arco.
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