O fenômeno Palworld conquistou milhões de jogadores ao misturar captura de criaturas, sobrevivência e construção em um único universo. Porém, um novo título no Nintendo Switch vem chamando atenção pela semelhança inegável com o jogo da PocketPair: Palland. Disponível na eShop por R$ 57,99, o lançamento reacende discussões sobre o limite entre inspiração e cópia no mercado de games.
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Produzido pela BoggySoft, Palland promete mecânicas de sobrevivência, exploração e gerenciamento de criaturas companheiras. Com cenários variados e missões dinâmicas, o jogo busca atrair fãs do gênero. No entanto, a proximidade visual e conceitual com Palworld levanta questionamentos sobre a originalidade da obra e a presença de clones em plataformas digitais.

Palland e suas semelhanças com Palworld
Os vídeos divulgados por criadores de conteúdo no YouTube mostram que Palland segue uma fórmula muito próxima à de Palworld. Desde o estilo artístico até a proposta de interação com criaturas, as semelhanças são evidentes. A diferença é que, nesta versão, o visual é mais simplificado e não há mecânicas de captura, o que limita parte da experiência que tornou o original tão popular.
A escolha por gráficos simples garante que Palland rode com estabilidade no Switch, inclusive no modelo original. Apesar disso, a performance técnica não compensa a falta de profundidade no gameplay. Com missões repetitivas e pouca variedade de interações, o jogo pode acabar perdendo o interesse do público em pouco tempo.
O problema dos clones no mercado digital
Palland não é um caso isolado. A eShop e outras lojas digitais vêm sendo palco para o lançamento de jogos que imitam grandes sucessos. Contudo, em muitos casos, essas produções se aproveitam de sistemas de publicação pouco rigorosos para colocar cópias baratas à venda, mirando consumidores desavisados.
Antes de Palland, o título The Last Hope ganhou notoriedade por ser uma versão de baixo orçamento de The Last of Us no Switch. Embora esses jogos acabem sendo removidos, as vendas iniciais parecem suficientes para motivar novas tentativas. Essa prática levanta debates sobre a responsabilidade das plataformas e a necessidade de filtros mais eficientes.
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