Hideo Kojima, conhecido pelos jogos Metal Gear e Death Stranding, compartilhou sua visão inovadora sobre o futuro dos videogames em entrevista ao Yahoo Japan. Ele enfatizou novamente sua ambição de criar experiências que transcendam as fronteiras do tempo e do espaço. Segundo Kojima, essas obras não devem apenas impactar as gerações futuras, mas também, de forma surpreendente, encantar até visitantes extraterrestres.
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Kojima, que sempre adotou uma abordagem não comercial para o desenvolvimento de seus jogos, destacou que sua motivação é produzir algo que vá além do apelo de mercado. “Não consigo lançar um jogo que não tenha me convencido”, afirmou. Segundo o diretor, seu objetivo é criar experiências que permaneçam relevantes mesmo séculos após sua criação. Sua abordagem visionária desafia a indústria a pensar além do entretenimento. Assim, levando em conta possibilidades culturais e cósmicas, além de estabelecer novos padrões criativos no mundo dos jogos.
Arte que transcende o tempo
Durante a entrevista, Kojima comparou seus jogos a outras formas de arte, como a pintura. Ele explicou que, assim como quadros passam a ser apreciados décadas ou séculos depois da morte dos artistas, os games também têm o potencial de serem descobertos e admirados por gerações futuras. “Quero entreter os mortos”, disse o diretor, indicando seu desejo de que suas criações continuem sendo apreciadas após sua partida.
Além disso, essa visão revela a ambição de Kojima de deixar um legado que perdure muito além da sua época. Ele imagina um cenário em que até alienígenas, visitando a Terra no futuro, possam se surpreender com a qualidade e a profundidade de seus jogos. Para ele, criar algo atemporal significa ir além das exigências comerciais e se concentrar no valor artístico duradouro.
Hideo Kojima e sua visão não comercial
A recusa de Hideo Kojima em seguir tendências de mercado sempre foi uma característica marcante de seu trabalho. Ao invés de se preocupar com o sucesso imediato de suas obras, ele prioriza a criação de jogos que, em suas palavras, o convençam pessoalmente. Sendo assim, essa abordagem permite que ele explore temas complexos e narrativas inovadoras, como demonstrado em Death Stranding, que rompeu com as convenções da indústria e apresentou um universo pós-apocalíptico único.
Essa liberdade criativa o torna uma figura distinta no universo dos games. Kojima opta por desafiar as expectativas da indústria, criando algo mais profundo e duradouro. “Se eu fizer algo que estou satisfeito, talvez séculos depois alienígenas possam chegar aqui e dizer: ‘isso é incrível!’”, destacou.
Para Kojima, a criação de jogos é uma forma de arte com a capacidade de transcender as fronteiras do tempo. Assim, com o lançamento de Death Stranding 2, ele promete continuar explorando sua visão única de conexão humana e sobrevivência em um mundo ameaçado por forças sobrenaturais. O jogo, além de seguir a linha inovadora de seu antecessor, reforça a ambição de Kojima em criar obras que desafiem as convenções do presente e se mantenham vivas por gerações.